Mulheres na tecnologia: celebrando o mês da mulher conversando sobre equidade, diversidade e oportunidade

O conceito de computador programável só foi possível graças à colaboração de uma mulher, que contribuindo para o trabalho de um colega, desenvolveu em parceria algo que precederia a programação moderna.

Camila Alves - Technical Researcher
Mulheres na tecnologia: celebrando o mês da mulher conversando sobre equidade, diversidade e oportunidade

“Não são as nossas diferenças que nos dividem. É nossa incapacidade de reconhecer, aceitar e celebrar essas diferenças.” — Audre Lorde

A importância do trabalho colaborativo é essencial para todas as comunidades e em múltiplos segmentos. E quanto mais diversidade houver nesses processos de criação, mais qualidade se ganha no produto final, já que diferentes perspectivas sobre um mesmo objeto resultam em maior alcance e aumentam a credibilidade de qualquer produção.

Pensar diferente não é um empecilho para a evolução do trabalho conjunto, mas sim algo que pode ser enriquecedor na construção de nossas atividades. Na tecnologia, por exemplo, temos a constatação disso em vários momentos.

Trabalhos científicos ou de inovação tecnológica requerem o esforço de várias cabeças pensantes. Foi o que aconteceu em 1843, quando Ada Lovelace, primeira programadora (entre homens e mulheres) da História, criou um algoritmo para ser processado pela máquina analítica de Charles Babbage.

Assim, o conceito de computador programável só foi possível graças à colaboração de uma mulher, que contribuindo para o trabalho de um colega, desenvolveu em parceria algo que precederia a programação moderna.

Dito isso, dá para acreditar que atualmente as mulheres representam apenas uma parcela de 27% no campo da ciência da computação?

A importância da diversidade no mercado tecnológico

Construções sociais foram normatizadas e consideradas padrões de comportamento ao longo de nossa história, para que acreditemos que determinadas atividades devam ser designadas apenas a homens. E às mulheres ficariam destinadas atividades domésticas ou de suporte aos homens no mercado de trabalho.

Mulheres como:

  • Katherine Johnson (1918-2020) - matemática, física e cientista espacial;
  • Dorothy Vaughan (1910-2008) - matemática e primeira mulher negra a ser chefe de departamento da NASA; e
  • Mary Jackson (1921-2005) - matemática e primeira engenheira aeroespacial da NASA

contribuíram, entre tantas outras conquistas, significativamente para o lançamento da Apollo 11 à Lua em 1969. Essas e outras mulheres são prova incontestável do quanto retrógrado é pensar que não há problema nenhum em ver mulheres em déficit no mercado de trabalho ou apenas em cargos subalternos.

A falta de diversidade nas empresas de tecnologia pode ser um entrave muito grande para os avanços tecnológicos mais recentes. Joy Buolamwini, idealizadora do projeto Algorithmic Justice League, trouxe uma importante discussão a respeito das implicações sociais da Inteligência Artificial (AI).

Em sua dissertação de mestrado Gender Shades: Intersectional Phenotypic and Demographic Evaluation of Face Datasets and Gender Classifiers no Massachusetts Institute of Technology, Joy Buolamwini analisou algoritmos de reconhecimento facial de big techs e constatou que as taxas de erro de reconhecimento em homens brancos são de apenas 0,8%, enquanto em mulheres negras a taxa sobe para 34%.

Considerando o fato de que a AI é um componente essencial de uma revolução tecnológica em andamento e que o machine learning carrega informações codificadas que no futuro farão parte de nossas atividades mais cotidianas, como é possível viver em uma sociedade tão heterogênea, mas com apenas um grupo sendo responsável pela funcionalidade de nossa tecnologia?

Se buscamos construir um mundo com mais justiça social, com igualdade racial e de gênero, e equidade salarial, teremos que promover mais diversidade nos espaços de trabalho.

Mulheres na tecnologia

Como dito anteriormente, o lugar da mulher é onde ela quer estar, e não apenas em espaços domésticos ou subalternos.

Neste mês da mulher, buscamos refletir sobre como podemos construir espaços mais justos, nos quais nossas diferenças possam somar ao invés de nos dividir .

Na Azion temos um time de mulheres incríveis que compõem nossas equipes de trabalho e que nos ajudam a desenvolver nossas soluções modernas com rapidez e eficiência. Ainda estamos crescendo, então queremos que este time seja cada vez mais diverso e criativo.

Agradecemos nossas colaboradoras, que fazem com que o dia das mulheres em nossa empresa seja todos os dias.

Dias de luta, reflexão e construção. Passo a passo inovando juntos.

ALESSANDRA TEIXEIRA - Administrative Analyst

ANNA LUIZA GARCIA - Customer Success Manager

BEATRIZ SANTOS - Revenue Solutions Analyst

BRUNA BERETA - Talent Acquisition Analyst

BRUNA SOARES - Designer

CAMILA ALVES - Technical Researcher

CAROLINE ZUCCO - Learning and Development Analyst

DANIELA RODRIGUES - People Operations Analyst

DANUSA ARAUJO - Designer

DEBORAH HAPP - Technical Researcher

ELISA GAIESKY - HR Manager

FABIOLA BORTOLON - Program Manager

FERNANDA BELCHIOR - Product Marketing Manager

GABRIELA KUHN - Designer

JESSICA CASTRO - Marketing Analyst

JULIA ANGST - Talent Acquisition Analyst

LUIZE BOYEN - Technical Writer

MARIA CELESTE CASALI - Technical Writer

MARIANA MACEDO - HR Analyst

MARINE LANZARIN - Solutions Architect

MICHELLE MACHADO - Revenue Solutions Analyst

MORGANA JOHANN - Designer

NATHALIA OLIVEIRA - Marketing Analyst

RACHEL KEMPF - Technical Researcher

RENATA DEBUS - Scrum Master

SABRINA MOREIRA - Product Owner

TAMARA VIEGAS - Designer

THAMIRIS RIBEIRO - Marketing Analyst

VANESSA FERNANDES - Solutions Architect

VIVIAN SEIXAS - Technical Researcher

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