Streaming de vídeo no edge: escale o quanto precisar e esqueça a baixa performance

Você é um profissional de TI e quer saber como edge computing resolve os problemas mais frequentes do streaming de vídeo? Leia este blog post.

Isidro Iturat Hernández - Technical Researcher
Streaming de vídeo no edge: escale o quanto precisar e esqueça a baixa performance

Se você cuida da infraestrutura de TI de uma empresa que fornece serviços de streaming de vídeo para seus clientes de forma robusta, já deve ter percebido que fazê-lo através da cloud ou de um sistema on-premise não é mais o suficiente para fornecer uma experiência de usuário superior.

É até provável que você simplesmente enfrente a má performance da entrega de vídeo com resignação, visto que não se trata de um desafio exclusivo da sua empresa, mas do mercado de streaming como um todo.

Hoje, o consumo de dados já é muito elevado e aumenta cada dia mais. Estima-se uma taxa composta de crescimento anual no consumo de vídeo de 20,5% até 2030, segundo a pesquisa da Vantage Market Research [1]), e muitas empresas começam a perceber apenas agora os problemas técnicos — como latência e escalabilidade — e econômicos — como aumento de custos e perda de clientes​ — que isso representa.

Nesse caso, edge computing pode mudar completamente o cenário.

Como o streaming de vídeo no edge resolve os desafios mais comuns de entrega de vídeo?

Alta latência

Hoje, inconveniências resultantes de alta latência, como congelamento e pixelização de imagens ou erros de reprodução, não são incomuns.

Como Edge Computing soluciona esse desafio?

Uma plataforma de edge, com sua rede altamente distribuída de edge locations, leva o processamento de vídeo e o armazenamento em cache para a edge location mais próxima que possa atender às necessidades do usuário final de maneira mais otimizada, sem a necessidade de buscar os dados na origem.

A Plataforma de Edge Computing da Azion também inclui o módulo Edge Cache, que mantém uma cópia do conteúdo armazenado em cache na edge location mais próxima a cada usuário final. O Edge Cache também permite personalizar configurações por meio de suas funções avançadas, como, por exemplo, Slice Settings, que divide grandes arquivos de vídeo em outros menores para entregar o conteúdo gradualmente e não todo de uma vez, evitando assim longos tempos de transferência.

O resultado imediato é latência ultrabaixa.

Interrupções de serviço devido à baixa escalabilidade

O congestionamento nas redes de cloud e on-premise pode levar, nos casos mais graves, a deixar um site ou aplicação web fora do ar.

Pense, por exemplo, em momentos de alto fluxo de tráfego de streaming de vídeo na plataforma de uma grande universidade, com milhares de alunos consumindo videoaulas ao mesmo tempo, ou em eventos do porte de uma Olimpíada.

No edge, um balanceador de cargas como Azion Load Balancer tem a capacidade de distribuir dados não apenas dentro da plataforma de edge, mas entre o edge e diferentes provedores de cloud e servidores on-premise. Inclusive, na Azion você mesmo pode configurá-lo definindo diversas origens, timeouts e tratamento de erros para seu conteúdo.

O resultado é 100% de disponibilidade, mesmo nos horários de maior tráfego na rede, e um sistema que sempre escala no momento e nas edge locations mais apropriadas.

Altos custos de TI

Em relação ao custo, a oferta de streaming de vídeo pode ser impactada negativamente por fatores como:

  • Uma alta taxa de cancelamento por parte dos usuários do serviço, causada por uma UX de má qualidade ou reduções de preços agressivas devido ao aumento da concorrência. Por exemplo, conforme a Deloitte[2], a taxa de rotatividade média global em 2022 para provedores de streaming de vídeo foi de 30%.
  • O aumento descontrolado dos custos associados aos provedores de cloud devido, por um lado, ao crescente consumo de dados, e por outro, porque os seus clientes são obrigados a contratar planos com sobreprovisionamento e inclusão de funcionalidades que nem sequer serão utilizadas.
  • O vendor lock-in imposto por muitos provedores também impede que empresas contratem aplicações de terceiros que permitam otimizar e modernizar sua operação para se adaptar aos movimentos do mercado.

Como é no edge?

As plataformas de edge computing, pelas suas características de eficiência e redução de consumo e por se basearem em serviços serverless, conduzem a uma redução automática de custos.

Além disso, a Azion leva ainda mais longe essa redução graças a recursos como a ausência de vendor lock-in — que substitui a dependência da infraestrutura pela interoperabilidade entre diferentes infraestruturas —, seu sistema de pay-per-use ou sua arquitetura de soluções projetada para reduzir atritos relacionados a pipelines de CI/CD.

Ameaças cibernéticas

Outra das consequências da crescente digitalização é o aumento exponencial das ameaças cibernéticas e, no caso específico das plataformas que oferecem streaming de vídeo, os ataques buscarão não apenas impactar seus sistemas, mas também apropriar-se dos dados dos usuários.

O streaming de vídeo no edge implica, por si só, adicionar um grau extra de segurança às aplicações, pois caso você sofra um ataque, ele é neutralizado o mais distante possível de sua origem e do dispositivo do usuário.

A edge location que oferecer as melhores condições em termos de proximidade e velocidade de resposta com relação ao ponto de partida de um ataque será sempre responsável por pará-lo.

No caso da Azion, contamos também com um stack completo de cibersegurança, o Edge Firewall, que não só permite neutralizar os ataques mais avançados (como OWASP Top 10, DDoS e exploits de zero-day, além de contar com proteção de DNS com DNSSEC e mais), como também possibilita criar regras personalizadas para autenticação e controle de acesso.

Caso de sucesso

A UNINTER é uma universidade brasileira referência em educação a distância (EAD). Até hoje, já formou mais de 500.000 alunos e possui 5 campi no Brasil e 12 no exterior.

Durante a pandemia do COVID-19, seu número de alunos virtuais aumentou drasticamente devido à necessidade de acomodar aqueles que antes frequentavam aulas presenciais no ambiente online.

Além disso, o grupo UNINTER decidiu aproveitar esse cenário para modernizar sua infraestrutura, preparando-a para se adaptar à economia hiperconectada.

Em um primeiro momento de urgência, a UNINTER observou a necessidade de agilizar a transmissão das videoaulas, melhorar a disponibilidade e reduzir o consumo de dados e largura de banda na origem.

Graças à Plataforma de Edge Computing da Azion, a plataforma educacional passou a transferir mais de 90% dos seus dados no edge, o que significou uma redução de 91% no consumo de banda larga, além de permitir atingir uma disponibilidade de 100%.

Além disso, o grupo obteve a escalabilidade necessária para lidar com a produção das mais de 20.000 videoaulas que publica a cada ano, com latência ultrabaixa e custos reduzidos de infraestrutura de TI.

Para saber mais sobre este caso, acesse o estudo completo.

Edge is Now

Até agora falamos sobre edge computing como solução em um contexto muito específico, o do streaming de vídeo no edge.

Caso você queira aprender mais sobre esta tecnologia, não apenas sobre suas características técnicas, mas sobre sua influência no nível macroeconômico, veja o webinar “Edge is Now: melhore a segurança, o desempenho e a confiabilidade de seus aplicativos”, ministrado por Pedro Grassmann, gerente de customer success da Azion para o Brasil.

O lema “Edge is Now” chama a atenção para o fato de que, embora muitas vezes pensemos em edge como uma tecnologia do futuro, sua presença já está profundamente enraizada no presente, como evidenciado pelo grande número de empresas globais que a vêm adotando.

Conheça os detalhes no vídeo.

Gostaria de saber como a Azion pode ajudar sua empresa especificamente? Fale agora com um dos nossos experts.

Referências

[1] Video Streaming Market - Global Industry Assessment & Forecast | Vantage Market Research
[2] Streaming Video Providers Seek New Ways to Deliver Value | Deloitte

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