E-commerce trends: o novo normal pós-lockdown

O crescimento exponencial do comércio eletrônico desde o início de 2020, potencializado pela pandemia de covid-19, fez com que os e-commerces ganhassem espaço de destaque. A necessidade de se manter em casa mudou rotina e hábitos, não apenas de convivência, mas também de compras.

Camila Alves - Technical Researcher
E-commerce trends: o novo normal pós-lockdown

Há alguns momentos do ano que costumavam apresentar um aumento natural para as compras no setor varejista, quando as vendas crescem exorbitantemente e o fluxo nos sites é impulsionado consideravelmente. Feriados e datas comemorativas, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Natal, que são datas que variam de acordo com o calendário local, são alguns exemplos. Outras datas comerciais - como Black Friday, Cyber Monday e Free Shipping Day - têm se consolidado nos últimos anos e se tornado já bem conhecidas pelos consumidores que buscam boas oportunidades de compra e descontos.

O crescimento exponencial do comércio eletrônico desde o início de 2020, no entanto, potencializado pela pandemia de covid-19, fez com que os e-commerces ganhassem espaço de destaque, desde as compras mais triviais até transações de maior valor. A necessidade de se manter em casa por tanto tempo mudou rotina e hábitos, não apenas de convivência, mas também de compras.

Algumas pessoas já simpatizavam com as compras online muito antes disso e datas como a Black Friday já ocasionavam grande fluxo de acessos que resultavam em instabilidade nos sites de compras, mas com isolamento social e lockdowns não se trata apenas de uma preferência e sim uma necessidade de adaptação de ambos os lados: comerciantes e consumidores. Tanto os compradores têm cedido mais às compras online, como pequenos e grandes comércios têm tido o trabalho de se adaptar a esse novo momento.

De acordo com o levantamento da Ebit/Nielsen, o comércio eletrônico ganhou 13 milhões de novos consumidores no Brasil em 2020 e alcançou 79,7 milhões de clientes até o fim do ano. Essa foi a maior alta em 13 anos e o faturamento das lojas online cresceu em 41%, chegando a R$ 87,4 bilhões entre janeiro e dezembro do ano passado. Foi um total de 194 milhões de compras na internet.

Se dividido por segmentos, a porcentagem de faturamento dos e-commerces foi de:

  • 84,3% para lojas de departamento;
  • 2,8% para artigos esportivos;
  • 2,4% para informática;
  • 2,2% para roupas; e
  • 1,8% para autosserviço, como supermercados, atacarejos e farmácias.

A Plataforma de Edge da Azion tem ajudado e-commerces em quase todos os segmentos acima. Entre nossos clientes estão alguns dos maiores varejos do Brasil, como Americanas, Lojas Renner, Magalu, Netshoes, Submarino, e outros mais.

Usando edge computing para melhorar seu site

Vários e-commerces têm adotado soluções em edge computing com o objetivo de melhorar a entrega de aplicações serverless, tornando-as mais rápidas que aplicações monolíticas hospedadas em cloud.

Manter a segurança e o desempenho de suas aplicações - no que diz respeito a latência e tempo de carregamento - , em meio a um aumento do número de usuários, considerando um novo contexto de consumo em decorrência do cenário pandêmico pode ser um desafio. E propiciar uma boa experiência de compra para o usuário neste momento estressante, no qual as compras online passaram a ser uma necessidade, pode ser um grande diferencial para o seu negócio.

Soluções Azion

Edge Applications

  • Application Acceleration: acelere o desempenho de suas aplicações e APIs otimizando os protocolos, construindo regras avançadas de request e response para atender suas necessidades;
  • Edge Functions: execute aplicações serverless orientadas a eventos na edge o mais próximo de seus usuários;
  • Edge Cache: acelere a entrega mantendo seu conteúdo em cache na edge da rede;
  • Image Processor: otimize e manipule imagens em tempo real a fim de otimizar a experiência do usuário.

Edge Firewall

  • DDoS Protection: mitigue os maiores e mais complexos ataques DDoS nas camadas de rede e aplicação;
  • Network Layer Protection: um perímetro de segurança programável na edge para controlar o tráfego;
  • Web Application Firewall: proteja suas aplicações web, desde ameaças OWASP top 10 até ataques sofisticados no dia zero.

No site da Azion você pode acompanhar casos de sucesso de grandes e-commerces e como eles usaram algumas das funcionalidades acima para entregar serviços eficientes, mesmo nos períodos de pico de acesso nos sites de compras, tal qual o momento atual. A Lojas Renner, por exemplo, com o suporte de nossa plataforma, vem entregando páginas responsivas aos seus usuários, tanto em desktops quanto em dispositivos móveis, possibilitando acesso e uso de recursos avançados de Edge Applications para suportar a carga gerada por grandes eventos sem impactar a infraestrutura de origem.

Mudança de hábitos, mudança dos ventos

Nos últimos meses, tivemos que nos adaptar e readaptar várias vezes, em decorrência dos acontecimentos resultantes da mudança de estilo de vida proporcionados pela pandemia. Alguns hábitos mudaram temporariamente e outros podem se estender para um novo normal pós-pandêmico. A BBC listou quatro hábitos que definitivamente se modificaram desde o início de 2020, resultando também em mudanças no comércio:

  1. Mais tempo em casa: por razões sanitárias e de prevenção, nos mantivemos em isolamento social e isso não apenas modificou a nós mesmos, mas também nossas casas que se tornaram adaptadas ao trabalho remoto e ao descanso ao mesmo tempo. As vendas de cortinas aumentaram 19% e as de tintas 33% no Reino Unido.
  2. Mudança no vestuário: as vendas de roupas sociais diminuíram, enquanto aumentaram as compras de leggins e loungewear.
  3. Mudança na rotina: compras de despertadores caíram 38%, mas os fabricantes de café expresso tiveram um aumento de 12%; as vendas de malas caíram 69%, mas a compra de acessórios para exercícios em casa e smartwatches cresceram 64%.
  4. Mais compras online: na loja de departamentos John Lewis, entrevistada pela BBC, notou-se um crescimento também observado em outras lojas de varejo do mundo todo. As vendas online agora são responsáveis por 60% a 70% das vendas, enquanto antes da pandemia eram apenas 40%.

Gostaríamos de ver os ventos mudando para melhor em termos de saúde, assim como têm mudado para o e-commerce. E desejamos que as mudanças de hábitos que sejam positivas permaneçam, já que a maioria dos consumidores alegam que continuarão comprando online mesmo após o fim da pandemia.

Nós da Azion estamos comprometidos com o objetivo de deixar o seu e-commerce mais eficiente e ágil neste e em outros momentos. Conheça nossos produtos e serviços, contate nosso time de vendas e descubra quais soluções podem ajudar a melhorar o seu negócio.

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