Guia completo sobre como as OTTs usam CDNs para melhorar seu desempenho

Este white paper abrange o básico do que é uma CDN, para que serve e como as plataformas de serviço OTT — "over-the-top", distribuidoras de conteúdo da internet que fornecem conteúdo diretamente ao usuário, sem mediadores — podem obter melhores resultados de desempenho com os benefícios que uma CDN pode oferecer.
Além disso, ele apresentará uma visão geral dos diferentes tipos de CDN e, finalmente, como a tecnologia de edge computing pode agregar valor, escalabilidade, menor latência e maior segurança para as OTTs.
O que é?
CDN, ou Content Delivery Network, é um tipo de serviço de computação que armazena conteúdo em locais amplamente distribuídos no mundo inteiro, ficando mais próximos dos usuários do que data centers centralizados. Dessa forma, as CDNs reduzem a carga nos servidores de origem e permitem que usuários distantes recebam conteúdo mais rapidamente.
As CDNs usam servidores de cache, também conhecidos como servidores forward proxy, para salvar ou manter temporariamente cópias de arquivos acessados previamente por um determinado período de tempo, também chamado de time-to-live ou TTL. Esse processo de retenção temporária de conteúdo é conhecido como armazenamento em cache.
Os servidores de cache enviam e reenviam solicitações de conteúdo para os servidores de origem do site. Desse modo, os elementos envolvidos no cache são:
- Servidor de origem: servidor que é atualizado e mantido por uma empresa de tecnologia com o conteúdo mais atualizado do site;
- Servidor de cache: servidores distribuídos geograficamente que armazenam conteúdo em cache, enviando e reenviando solicitações de conteúdo para o servidor de origem de um site;
- Cache: cópias de arquivos armazenados em um servidor de cache por um determinado período de tempo após serem trazidos do servidor de origem de um site;
- TTL: o período de tempo em que os arquivos devem permanecer em um cache antes de serem limpos.
Além de armazenar conteúdo em cache, as CDNs maiores podem oferecer serviços de segurança, tais como proteção contra DDoS por meio de Web Application Firewalls. Como as CDNs funcionam como proxies posicionados entre os usuários de um site e seus servidores de origem, eles também podem servir como uma primeira linha de defesa contra ataques de segurança cibernética, filtrando o tráfego malicioso antes que alcance os servidores de origem de um site.
Como funciona?
Uma CDN funciona interligando uma rede de servidores altamente distribuída. Isso faz com que o conteúdo seja entregue de forma mais rápida, pois há uma redução na distância entre os servidores e os usuários, diminuindo assim a latência e possibilitando que uma vasta gama de dispositivos recebam um mesmo conteúdo de maneira mais satisfatória, rápida e segura. Ou seja, a CDN é o meio do caminho entre a origem e o usuário final, pois os conteúdos são distribuídos por meio dos PoPs – pontos de presença – distribuídos globalmente.

Os PoPs costumam ser frequentemente confundidos com data centers, já que os dois termos são usados alternadamente. No entanto, para uma CDN tradicional, os PoPs são geralmente muito menores e menos complexos do que os data centers. O Open Glossary of Edge Computing da LFE fornece as seguintes definições para os dois termos:
- PoP: um ponto em sua infraestrutura de rede em que um provedor de serviços permite a conectividade de sua rede por usuários ou parceiros.
- Data Center: uma estrutura projetada especialmente para hospedar múltiplos nodes de computação e fazer armazenamento de dados de alto desempenho, de forma que uma grande quantidade de recursos de computação, armazenamento de dados e de rede estejam presentes em um único local. Isso geralmente envolve sistemas especializados de racks e gabinetes, piso construído especificamente para esse fim, bem como sistemas adequados de aquecimento, resfriamento, ventilação, segurança, prevenção de incêndio e fornecimento de energia.
Simplificando, um PoP é qualquer ponto de acesso à rede, podendo ser tão pequeno quanto um único servidor com recursos limitados. Inclusive, alguns dispositivos e equipamentos de rede mais avançados podem servir como PoPs. Um PoP é projetado para realizar tarefas mais simples, como armazenar conteúdo em cache, servir conteúdo em cache e encaminhar as requisições que não estão armazenadas no cache.
Cada PoP é composto por um ou mais servidores de cache. Os servidores de cache armazenam arquivos temporariamente com o seu TTL, que informa ao servidor por quanto tempo os arquivos devem permanecer no cache antes de serem excluídos. Isso garante que o conteúdo possa ser limpo a fim de remover conteúdo antigo, abrir espaço para novo conteúdo e assegurar que, ao carregar, nenhum problema ocorra indefinidamente. Quando o TTL expira ou quando o proprietário do site limpa manualmente o cache, os arquivos em cache são excluídos. Na próxima vez que o conteúdo for requisitado ao servidor de cache, ele encaminhará a requisição ao servidor de origem para buscar o conteúdo, proporcionando material atualizado, mas com maior latência.
A infraestrutura de CDN evoluiu de PoPs, que consistem em servidores de cache, para edge data centers capazes de fazer análises e processamento de dados em tempo real.
Essa transição tem se tornado cada vez mais necessária devido ao aumento da automação, que substituiu a velocidade humana pela velocidade da máquina. De acordo com o relatório State of the Edge, “a internet de hoje – embora rápida o suficiente para a maioria dos humanos – parece arcaica quando as máquinas conversam entre si […] À medida que um número cada vez maior de máquinas conecta-se online, as empresas buscarão aplicar o poder do processamento dos servidores em seus comportamentos. Isso exigirá uma internet preparada para edge e que opere na velocidade da máquina”.
Em resumo, uma CDN é capaz de colocar seu conteúdo em vários pontos diferentes localizados ao redor do globo de uma vez só. Com isso, tem a função de melhorar o consumo de banda aumentando a escalabilidade e diminuindo a latência. Para tanto é necessário que haja uma arquitetura robusta que suporte uma grande quantidade de tráfego sem que a experiência do usuário seja prejudicada.
Tipos de CDN
Entre os tipos de CDN os mais conhecidos são: o modelo comercial – de terceiros – que distribui o conteúdo em nome de outros provedores de conteúdo e o modelo privado – de propriedade do fornecedor do conteúdo.
CDNs comerciais
De modo geral, o modelo comercial é aquele cujos serviços são gerenciados por um operador ou uma empresa terceirizada e é baseado em um modelo pay-as-you-go. Esses serviços têm o potencial de usar uma capacidade e um poder de processamento que seu negócio propriamente dito não teria. Hoje em dia, a maioria das empresas de streaming de vídeo, por exemplo, usam uma CDN comercial para atender melhor os seus clientes no mundo inteiro.
O uso desse tipo de CDN traz alguns benefícios principalmente em se tratando de custos e simplicidade nas operações, pois o provedor de conteúdo pode focar mais no seu negócio sem ter que se preocupar com escalabilidade, já que não precisa criar PoPs em uma esfera global. Além disso, uma CDN comercial pode oferecer muitas outras vantagens além da entrega de conteúdo, como por exemplo: edge computing, serviços de segurança e observabilidade.
CDNs privadas
Uma CDN privada funciona como um tipo de extensão do seu data center, que é otimizado para que haja uma melhor capacidade de armazenamento e processamento, ampliando o leque de uso para uma variedade de funções. Um grande exemplo de CDN privada é a CDN do Google, que tem a capacidade de transmitir vídeos do YouTube, além de muitos outros conteúdos.
No caso das CDNs privadas, há maior gestão do tráfego entregue, controle de indicadores, uso exclusivo dos servidores para a entrega de conteúdo. Uma desvantagem em relação às CDNs comerciais é o fato de precisarem gerenciar seus pontos de presença e a distribuição de conteúdo, o que aumenta o custo operacional. Além disso, a distribuição dos PoPs acaba sendo mais restrita em comparação às CDNs comerciais que, em muitos casos, tem uma distribuição mais global, evitando que o seu conteúdo fique indisponível.
Arquiteturas
A base da infraestrutura de uma CDN são os PoPs como mencionado anteriormente. Esses PoPs são pequenos centros de dados capazes de proporcionar a comunicação entre os usuários e os conteúdos. Por estarem mais próximos dos usuários, os PoPs reduzem significantemente o round-trip-time (RTT), o que torna a entrega de conteúdo mais rápida e mais responsiva. Entre os tipos de arquitetura, temos algumas variações de acordo com as necessidades desejadas.

Enter-Deep
Este tipo de arquitetura é baseado numa distribuição de PoPs o mais próximo possível dos usuários finais. O termo “enter deep” – entrar profundamente – significa mergulhar nas redes de acesso dos Provedores de Serviços de internet. Ou seja, implementar clusters de servidores nas instalações dos ISPs de acesso em vários pontos ao redor do globo. Esse tipo de abordagem requer um nível de cooperação elevado entre a CDN e os ISPs. O maior número de PoPs faz com que o delay de entrega de conteúdo seja menor, ou seja, menor latência.
Bring Home
Um outro tipo de arquitetura é o bring home, trazer os ISPs para casa, ou seja, há uma construção de grandes clusters em localizações-chave. Nesse caso, usa-se uma rede de alta velocidade para que esses clusters sejam conectados.
Esse modelo pode resultar em custos de manutenção e gerenciamento mais baixos. No entanto, pode causar maior latência e um aumento no volume de tráfego nessas localizações-chave, pois há maior concentração de requisições simultâneas nesses nodes.
Peer-to-Peer
Em redes de entrega de conteúdo peer-to-peer (P2P), os usuários tanto fornecem quanto utilizam recursos. Esse tipo de CDN é composta, normalmente, por computadores de indivíduos que permitem aos que procuram por determinado arquivo a possibilidade de obtê-lo por meio de um ou mais servidores. Uma das grandes vantagens desse tipo de CDN são os custos reduzidos, porém há maiores riscos de segurança.
Benefícios
Os benefícios de usar uma CDN podem variar de acordo com a sua necessidade; porém, há algumas vantagens que grande parte dos usuários considera fundamental:

Embora o objetivo de todas as CDNs seja o mesmo: acelerar a entrega de conteúdo, reduzir o uso de recursos e melhorar a confiabilidade – a sua capacidade de executar essas tarefas varia significativamente. Primeiro, o desempenho da CDN é altamente dependente da localização, da distribuição e do número de PoPs do CDN vendor. Como as CDNs melhoram o desempenho ao reduzirem a distância entre os usuários e o conteúdo solicitado, os PoPs devem estar localizados o mais próximo possível de onde os usuários finais estão concentrados.
Além disso, os PoPs não são criados igualmente. Um servidor instalado em um gabinete de um prédio de escritórios não terá a mesma confiabilidade ou segurança de um servidor hospedado em um data center com redundâncias integradas, suporte no local para lidar com questões técnicas e de segurança, e sistemas especialmente desenvolvidos para controlar a temperatura, a umidade e o fluxo de ar.
O desempenho também depende da qualidade e capacidade do equipamento que está sendo utilizado. Por exemplo, o tipo de hardware usado para armazenamento persistente tem um impacto tanto no desempenho quanto no uso de recursos. Como os HDs (unidades de disco rígido) usam um dispositivo mecânico para ler e gravar arquivos, eles não são tão rápidos, confiáveis e eficientes em termos energéticos quanto os SSDs (unidades de estado sólido), que armazenam e acessam dados através de chips de computador. A capacidade do servidor também é importante: servidores com mais armazenamento e memória terão menos falhas de cache e, consequentemente, menor latência.
OTT landscape
Como apresentamos brevemente no início deste texto, o acrônimo OTT descreve um serviço de streaming de conteúdo que ocorre independentemente dos provedores de internet tradicionais. Ele opera “over-the-top”; traduzindo literalmente, “acima do topo”, e visa oferecer conteúdo de vídeo pela internet conforme as necessidades de cada consumidor, incluindo filmes, séries e programas de televisão, por exemplo.
Atualmente, a demanda por serviços das OTTs e o número de inscrições vem aumentando expressivamente, principalmente durante os períodos de confinamento necessários durante a pandemia, quando os consumidores tiveram uma grande quebra na rotina tendo que procurar entretenimento de fácil acesso e qualidade. De acordo com um estudo da Allied Market Research, o tamanho do mercado global de OTT, está agora projetado para atingir US$ 1.039,03 bilhões em 2027, crescendo em um CAGR (taxa de crescimento anual composta) momentâneo de 29,4% até essa data.
Juntamente com esse crescimento exponencial em número de inscritos, as OTTs, mais do que nunca, precisam entregar o conteúdo com o alto nível de qualidade exigido e esperado pelo público atual. Devido a esse fato, para melhorar a qualidade na entrega de conteúdo, há alguns pontos que devem ser observados, entre eles estão: diminuir a latência, aumentar a resiliência, obter uma segurança distribuída, minimizar o buffering etc. Isso significa que há necessidade de uma escalabilidade global para uma entrega de conteúdo cada vez mais próxima do usuário final e sem falhas.
As OTTs se tornaram um mercado altamente competitivo e isso requer grandes otimizações de ambos os lados: do lado do cliente e do lado de infraestrutura. Há necessidade de uma escalabilidade cada vez maior, pois um serviço de má qualidade afeta diretamente a experiência do usuário fazendo com que ele opte pela concorrência em caso de uma experiência negativa.
Um outro fator importante a ser ressaltado é que esse tipo de plataforma é acessada por uma gama de dispositivos diferentes como, celular, televisão, tablet, computador, etc. Cada um desses dispositivos tem uma resolução de tela diferente e acessam o conteúdo através de diferentes meios físicos e com diferentes velocidades, que podem afetar o desempenho da entrega de conteúdo.

Todas essas opções de dispositivos e tipos de conexão trazem variações na taxa de transferência e aumentam a complexidade para as plataformas de serviços OTT, que precisam de mais ferramentas que permitam a entrega de conteúdo, colocando todas essas variáveis no escopo. Além disso, é necessário levar em consideração o aumento significativo no tráfego visto pelos provedores de internet para as OTTs.
Por fim, considerando todas as variáveis, podemos perceber que o uso de uma CDN é de extrema importância para uma OTT, assim como é importante para os provedores de internet (ISP) terem cachings de uma CDN dentro de sua rede para aproximar o conteúdo de seus clientes – o que se enquadra no modelo enter-deep.
Oportunidade Latam
O aumento da procura por plataformas de serviços OTTs está em alta globalmente e, em se tratando da América Latina, esse aumento não poderia ser diferente, o que gera grandes oportunidades para a expansão desse tipo de negócio.
Por exemplo, segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento, em 2022, o mercado OTT na América Latina atingiu US$ 16,6 bilhões, e a projeção é que alcance US$ 32,4 bilhões até 2028, com uma taxa de crescimento anual de 11,8%.
Devido a isso, as OTTs precisam garantir uma boa estratégia de distribuição de conteúdo na região, buscando CDNs que tenham boa capilaridade, agreguem diferentes serviços e garantam uma boa performance, atendendo melhor a demanda de seus usuários na região. Grande parcela desse crescimento na América Latina está relacionada ao lançamento de grandes potências no segmento como a Disney+ e HBO Max.

Pensando nessa estratégia, as OTTs devem avaliar e agregar as vantagens de diferentes CDNs, especialmente se ela estiver acompanhada de edge computing, que é capaz de trazer uma escalabilidade, observabilidade e segurança ainda maior para o seu negócio, diretamente do edge e em tempo real. Uma empresa como a Azion, por exemplo, tem um vasto número de edge locations espalhados pelo mundo.

Como as OTTs estão usando CDNs para obter melhor desempenho
Nos últimos tempos, os fãs de empresas OTT vêm aumentando em nível exponencial, o que aumenta também os seus desafios para entregar um conteúdo de qualidade que possa satisfazer a vasta gama de adeptos do serviço. Entre os principais desafios estão os seguintes:

É notório que o mercado aquecido para esse nicho faz com que a alta qualidade e a ausência de falhas seja um fator decisivo ao escolher uma plataforma OTT. Aí entram as vantagens de uma CDN para aprimorar a qualidade, pois as CDNs tem uma arquitetura distribuída mais próxima dos usuários finais. Ou seja, os conteúdos são atendidos a partir do ponto mais próximo – do PoP – sem ter que fazer todo percurso até a origem. Para um maior crescimento, as plataformas de serviços OTT se beneficiam consideravelmente com essa parceria.
Um outro ponto a ser destacado é a alta escalabilidade que uma CDN proporciona. Isso gera grande redução de custos, economia de recursos e não sobrecarrega a origem, pois a demanda ocorre de acordo com os períodos de pico de uso. Em tempos de ataques cibernéticos constantes, uma grande vantagem que uma CDN pode trazer é maior segurança, pois é capaz de mitigar ataques cibernéticos devido à sua arquitetura de ponta, mantendo seu serviço sempre disponível.
Para OTTs que querem expandir sua presença global contando com serviços adicionais, a escolha de uma CDN é um dos primeiros passos para o sucesso, pois há fatores essenciais que devem ser levados em conta, como por exemplo:
- Localização do usuário;
- Desempenho da CDN em cada região;
- Disponibilidade e resiliência de CDN;
- Serviços integrados;
- Faturamento em moeda local;
- Atendimento e suporte local especializado;
- Suporte para SSL/TLS (Certificados de autenticação e segurança);
- Observabilidade;
- Serviços de segurança;
- Portal/plataforma de gestão e controle;
- Uso de padrões abertos;
- Serviços de edge computing.
Aprimorando os CDN nodes com Edge Computing
Nada melhor do que agregar os benefícios da Edge Computing aos benefícios de uma CDN. Ambas oferecem conectividade, mas foi com a chegada da IoT — com sua capacidade para conectar qualquer coisa à internet — que Edge Computing começou a ganhar mais importância, pelo fato de aproximar aos dispositivos, não só o armazenamento, mas também o processamento. Como o processamento acontece no edge da rede, há uma aceleração exponencial de desempenho. É como se os mundos físico e virtual agora se encontrassem em tempo real.
Adicionar Edge Computing aos CDN nodes é capaz de fazer com que qualquer aplicação funcione em seu nível máximo de acordo com sua posição na rede. O processamento de dados no edge da rede diminui muito o tempo de resposta entre a requisição e a resposta. O melhor resultado deve chegar de maneira imediata, pois o papel da Edge Computing é diminuir distâncias.
Em se tratando de OTT, essa vantagem se torna ainda mais clara. Nos dias de hoje, os usuários não têm mais paciência para qualquer tempo de espera ou demora no carregamento de vídeos, portanto qualquer milissegundo de espera pode significar alguns usuários a menos. Uma grande variedade de funcionalidades e tipos de dispositivos podem ser acomodados por uma rede edge.
Edge Computing e as vantagens para as OTTs
Diante desse cenário de desafios crescentes, podemos pontuar o destaque das CDNs para minimizar e resolver os possíveis problemas enfrentados pelas OTTs em razão da demanda gigantesca de usuários. No entanto, edge computing dá um salto exponencial nesse contexto, pois você pode gerenciar tudo em tempo real, diretamente no edge.
Veja algumas das vantagens que uma plataforma de edge computing pode oferecer aos provedores de serviços OTT:

Como você pode melhorar o streaming de vídeo com uma plataforma de edge computing?

Como os arquivos de vídeo são muito grandes, entregá-los de locais centralizados como provedores de cloud em hiperescala pode resultar em contas exorbitantes para os proprietários das aplicações e baixo desempenho para os usuários finais. As CDNs, que armazenam cópias de conteúdo perto de onde os usuários finais estão localizados, são consideradas à prova de tempo em relação ao trajeto da entrega do vídeo, pois elas reduzem a distância que o vídeo tem que percorrer. Como resultado, a latência da rede diminui significativamente, tanto por encurtar o percurso, quanto por diminuir o número de saltos – hops – e possíveis falhas de conexão em várias redes.
Contudo, a entrega de vídeo não é igual para todos. ISPs, navegadores e dispositivos de diferentes usuários finais podem impactar consideravelmente o QoE (Quality of Experience, Qualidade da Experiência), exigindo ambos os recursos sofisticados de cache para garantir o formato e o bitrate corretos, e mais a capacidade de monitorar e solucionar quaisquer problemas que possam surgir.
Além disso, como a Deloitte afirmou em um artigo de 2020, “a crescente quantidade e sofisticação do conteúdo de vídeos OTT significa mais tráfego, mais roteamento e maior necessidade de gerenciamento, otimização e previsão entre as CDNs responsáveis por entregar conteúdo rápido e confiável.” Consequentemente, as CDNs tradicionais podem não ser uma solução viável para as complexas necessidades de entrega de vídeo de muitos proprietários de sites e de aplicações.
É por esse motivo que empresas de edge computing podem ser uma ótima alternativa para a entrega de vídeos. Assim como as CDNs, edge computing armazena o conteúdo mais perto dos usuários finais para reduzir a largura de banda e otimizar a velocidade de entrega, mas, diferentemente das CDNs tradicionais, uma plataforma de edge computing permite dispor de recursos sofisticados de computação no edge da rede.
O modelo de serverless computing da Azion, por exemplo, permite que os serviços escalem automaticamente para acomodar os picos de uso, o que resulta em um serviço pré-pago, também chamado de pay-as-you-go, reduzindo os custos iniciais, eliminando o desperdício de recursos e garantindo a disponibilidade do serviço.
Conclusão
Conclusão
Em um mundo que muda praticamente na velocidade da luz, precisamos correr para não ficarmos na sombra do que passou. Falando em tecnologia, essa corrida faz ainda mais sentido. Hoje em dia, cada milissegundo pode significar fortunas ganhas ou perdidas. Os usuários estão cada vez mais exigentes e intolerantes a qualquer tipo de falhas. Sem uma escalabilidade global, segurança distribuída, alta resiliência e uma latência mínima, sua empresa pode estar fadada a ficar para trás.
As nossas escolhas afetam diretamente nossos resultados. Por isso, escolher uma CDN que melhor atenda às necessidades do seu negócio é um fator-chave para criar melhores condições competitivas e obter a satisfação dos seus usuários. Nesse sentido, alguns fatores devem ser destacados para uma escolha bem sucedida, como: localização de PoPs geograficamente mais rica e abrangente, serviços com opções de suporte local disponível 24 horas por dia, durante 7 dias por semana, investimento em moeda local para evitar gastos desnecessários com taxas extras de conversão, padrões abertos, APIs que possam integrar sistemas e configurações de uma maneira mais facilitada. Além, é claro, de uma tecnologia de ponta como edge computing para poder trazer toda essa facilidade para o edge, bem perto do seu usuário.
A Azion oferece gerenciamento e controle em tempo real, tudo diretamente no edge da rede, ao alcance da ponta de seus dedos. Se uma CDN é quase um commodity, uma CDN associada a uma plataforma de edge computing pode ser um presente dos Deuses para alavancar o seu negócio. Saiba mais, fale com um de nossos especialistas.