Por que você deve substituir a sua CDN por uma plataforma de edge
Entenda todos os benefícios e saiba por que essa escolha é sinônimo de máxima performance, segurança e confiabilidade para o seu negócio.
Parece que aquele ditado "tempo é dinheiro" nunca fez tanto sentido quanto agora, a era do imediatismo e da informação, da falta de paciência, em que usuários exigem nada menos do que perfeição quando se trata do mundo online, e onde milissegundos significam a vida ou a morte de um negócio. E nesse cenário de economia hiperconectada e sedenta por transformação digital, as empresas que querem prosperar ou manter o sucesso que já conquistaram precisam incessantemente buscar, e de fato utilizar, as tecnologias que as façam entregar as melhores experiências possíveis – caso contrário, o fracasso é inevitável.
E para dificultar a vida das empresas, a pandemia da COVID-19 veio para explodir a demanda pelo digital, que escancarou a necessidade de serviços a distância e, consequentemente, levou as transações online para um nível para o qual quase ninguém estava preparado.
Ou seja, hoje, alcança ou mantém o sucesso quem faz as escolhas certas e adota as melhores soluções tecnológicas – e opções não faltam, a cada dia que passa algo é inventado e aperfeiçoado. E uma das soluções tecnológicas que sem dúvida nenhuma faz a diferença para oferecer as melhores experiências no mundo online é uma plataforma de edge, uma peça fundamental da nossa indispensável internet.
Quem escolhe uma plataforma de edge cria uma enorme vantagem competitiva e passa a usufruir de inúmeros benefícios. Só para você ter uma ideia, alguns deles são:
Alta disponibilidade para entrega de conteúdo e aplicações
Latência baixíssima
Tempo de carregamento drasticamente reduzido
Economia em largura de banda
Segurança muito mais eficaz
Observabilidade total
Custos operacionais reduzidos
DevOps e clientes satisfeitos
Porém, apesar de existirem opções de CDNs com tecnologia moderna e inovadora, muitas empresas ainda utilizam sistemas legados. E pensando no contexto em que vivemos, isso causa um grande impacto nos usuários finais, que vão acabar sofrendo com o mal do século: perder tempo. Também vai impactar os negócios, que inevitavelmente perderão dinheiro. E mais: vai impactar também agentes importantes, aqueles que estão nos bastidores e que nem sempre são lembrados: os DevOps, que lidam diariamente com os problemas que tecnologias legadas apresentam.
Então, neste material, nós vamos falar sobre a importância de uma plataforma de edge, suas vantagens, por que ela é elemento-chave em empresas de sucesso, além dos problemas de uma CDN legada. Mas, antes disso, vamos ver o que é uma CDN tradicional e como ela funciona?
O que é uma CDN?
CDN, sigla para Content Delivery Network, é um tipo de serviço de computação que armazena conteúdo em locais amplamente distribuídos no mundo inteiro, ficando mais próximo dos usuários do que data centers centralizados. Dessa forma, as CDNs reduzem a carga nos servidores de origem e permitem que usuários distantes recebam conteúdo mais rapidamente.
As CDNs usam servidores de cache, também conhecidos como servidores forward proxy, para salvar ou manter temporariamente cópias de arquivos acessados previamente por um determinado período de tempo, também chamado de time-to-live, ou TTL. Esse processo de retenção temporária de conteúdo é conhecido como armazenamento em cache.
Quando o cache é limpo, ou quando um novo conteúdo é requisitado, os servidores de cache encaminham essas requisições para os servidores de origem do site. Resumindo:
Servidor de origem: servidor que é atualizado e mantido por uma empresa digital com o conteúdo mais atualizado do site;
Servidor de cache: servidores distribuídos geograficamente que armazenam conteúdo em cache e encaminham requisições de novo conteúdo para o servidor de origem de um site;
Cache: cópias de arquivos armazenados em um servidor de cache por um determinado período de tempo após serem trazidos do servidor de origem de um site;
TTL: o período de tempo em que os arquivos devem permanecer em um cache antes de serem limpos.
Além de armazenar conteúdo em cache, as CDNs maiores podem oferecer serviços de segurança, tais como proteção contra DDoS por meio de Web Application Firewalls. Como as CDNs funcionam como proxies posicionados entre os usuários de um site e seus servidores de origem, eles também podem servir como uma primeira linha de defesa contra ataques de segurança cibernética, filtrando o tráfego malicioso antes que alcance os servidores de origem de um site.
Como uma CDN tradicional funciona?
Uma CDN tradicional funciona interligando uma rede de servidores altamente distribuída. Isso faz com que o conteúdo seja entregue de forma mais rápida, pois há uma redução na distância entre os servidores e os usuários, diminuindo assim a latência e possibilitando que uma vasta gama de usuários recebam um mesmo conteúdo de maneira mais satisfatória, rápida e segura. Ou seja, a CDN é o meio do caminho entre a origem e o usuário final, pois os conteúdos são distribuídos por meio dos PoPs – pontos de presença – distribuídos globalmente.
Os PoPs costumam ser frequentemente confundidos com data centers, já que os dois termos são usados alternadamente. No entanto, para uma CDN tradicional, os PoPs são geralmente muito menores e menos complexos do que os data centers. O Open Glossary of Edge Computing da LFE fornece as seguintes definições para os dois termos:
PoP: um ponto em sua infraestrutura de rede em que um provedor de serviços permite a conectividade de sua rede por usuários ou parceiros.
Data center: uma estrutura projetada especialmente para hospedar múltiplos nodes de computação e fazer armazenamento de dados de alto desempenho, de forma que uma grande quantidade de recursos de computação, armazenamento de dados e de rede estejam presentes em um único local. Isso geralmente envolve sistemas especializados de racks e gabinetes, piso construído especificamente para esse fim, bem como sistemas adequados de aquecimento, resfriamento, ventilação, segurança, prevenção de incêndio e fornecimento de energia.
Simplificando, um PoP é qualquer ponto de acesso à rede, podendo ser tão pequeno quanto um único servidor com recursos limitados. Inclusive, alguns dispositivos e equipamentos de rede mais avançados podem servir como PoPs. Um PoP é projetado para realizar tarefas mais simples, como armazenar conteúdo em cache, servir conteúdo em cache e encaminhar as requisições que não estão armazenadas no cache.
Cada PoP é composto por um ou mais servidores de cache. Os servidores de cache armazenam arquivos temporariamente com o seu TTL, que informa ao servidor por quanto tempo os arquivos devem permanecer no cache antes de serem excluídos. Isso garante que o conteúdo possa ser limpo a fim de remover conteúdo antigo, abrir espaço para novo conteúdo e assegurar que, ao carregar, nenhum problema ocorra indefinidamente. Quando o TTL expira ou quando o proprietário do site limpa manualmente o cache, os arquivos em cache são excluídos. Na próxima vez que o conteúdo for requisitado ao servidor de cache, ele encaminhará a requisição ao servidor de origem para buscar o conteúdo, proporcionando material atualizado, mas com maior latência.
A infraestrutura de CDN evoluiu de PoPs, que consistem em servidores de cache, para edge data centers capazes de fazer análises e processamento de dados em tempo real.
Essa transição tem se tornado cada vez mais necessária devido ao aumento da automação, que substituiu a velocidade humana pela velocidade da máquina. De acordo com o relatório State of the Edge mais recente da LFE, “a internet de hoje – embora rápida o suficiente para a maioria dos humanos – parece arcaica quando as máquinas conversam entre si […] À medida que um número cada vez maior de máquinas conecta-se online, as empresas buscarão aplicar o poder do processamento dos servidores em seus comportamentos. Isso exigirá uma internet preparada para edge e que opere na velocidade da máquina”.
Em resumo, uma CDN é capaz de colocar seu conteúdo em vários pontos diferentes localizados ao redor do globo de uma vez só. Com isso, tem a função de melhorar o consumo de banda aumentando a escalabilidade e diminuindo a latência. Para tanto é necessário que haja uma arquitetura robusta que suporte uma grande quantidade de tráfego sem que a experiência do usuário seja prejudicada.
Por que usar uma CDN?
Porque ela oferece uma série de vantagens, como:
Grande disponibilidade de conteúdo: por ter uma rede distribuída é capaz de lidar com um tráfego mais intenso e resistir mais a falhas, disponibilizando conteúdos em pontos distintos.
Latência e tempo de carregamento reduzidos: com conteúdos mais próximos dos usuários finais há uma diminuição considerável na latência e, consequentemente, uma grande melhora na experiência do usuário;
Economia em largura de banda: custos reduzidos, devido à diminuição de dados que a origem precisa fornecer. Os custos de hospedagem podem ser ajustados de acordo com a demanda, o que favorece o custo-benefício.
Segurança mais eficaz: mitigação de ataques DDoS, aprimoramento de certificados de segurança, entre outras vantagens. Como a CDN gerencia todo o tráfego do seu conteúdo, é capaz de identificar os ataques antes que eles cheguem até a origem.
Embora o objetivo de todas as CDNs seja o mesmo: acelerar a entrega de conteúdo, reduzir o uso de recursos e melhorar a confiabilidade – a sua capacidade de executar essas tarefas varia significativamente. Primeiro, o desempenho da CDN é altamente dependente da localização, da distribuição e do número de PoPs do CDN vendor. Como as CDNs melhoram o desempenho ao reduzirem a distância entre os usuários e o conteúdo solicitado, os PoPs devem estar localizados o mais próximo possível de onde os usuários finais estão concentrados.
Além disso, os PoPs não são criados igualmente. Um servidor instalado em um gabinete de um prédio de escritórios não terá a mesma confiabilidade ou segurança de um servidor hospedado em um data center com redundâncias integradas, suporte no local para lidar com questões técnicas e de segurança, e sistemas especialmente desenvolvidos para controlar a temperatura, a umidade e o fluxo de ar.
O desempenho também depende da qualidade e capacidade do equipamento que está sendo utilizado. Por exemplo, o tipo de hardware usado para armazenamento persistente tem um impacto tanto no desempenho quanto no uso de recursos. Como os HDs (unidades de disco rígido) usam um dispositivo mecânico para ler e gravar arquivos, eles não são tão rápidos, confiáveis e eficientes em termos energéticos quanto os SSDs (unidades de estado sólido), que armazenam e acessam dados através de chips de computador. A capacidade do servidor também é importante: servidores com mais armazenamento e memória terão menos falhas de cache e, consequentemente, menor latência.
Os problemas de uma CDN legada
Apesar de todo esse avanço tecnológico e de haver opções de CDNs com tecnologia moderna e inovadora, muitas empresas ainda utilizam CDNs tradicionais, com sistemas legados. E isso causa uma série de problemas a serem enfrentados tanto pelos clientes quanto pelos DevOps. Alguns deles são:
Atraso na entrega de conteúdo dinâmico: algumas CDNs tradicionais não oferecem invalidação de cache em tempo real e podem levar até horas para fazer isso, causando atraso na atualização de qualquer conteúdo armazenado.
Demora na eliminação de conteúdo obsoleto: CDNs tradicionais costumam colocar as requisições para fazer purge de conteúdo em uma fila de espera, então o tempo para esse processo acontecer pode variar de acordo com a quantidade de requisições que estão acumuladas. Além disso, elas também têm limite de purges que podem ser solicitados por segundo. Essa conjunção de situações acaba dificultando a invalidação de conteúdo de forma rápida e eficiente.
Ausência de observabilidade em tempo real: a maioria das CDNs tradicionais não oferece aos DevOps observabilidade em tempo real, o que dificulta o monitoramento do sistema, do comportamento do usuário e o recebimento de feedbacks – e isso, obviamente, dificulta o trabalho desses profissionais.
Falta de controle e demora nas atualizações de configurações: os DevOps, ao trabalharem com CDNs tradicionais, não têm o controle de alterações nas configurações, que ficam a cargo do provedor de serviço. Além disso, alterações, mesmo as mais simples, podem levar um bom tempo para serem feitas, já que também entram numa fila de espera.
Ausência de recursos de processamento no edge: CDN tradicionais não conseguem ofertar recursos de processamento no edge, o que faz com que a sua capacidade seja muito mais limitada. Outro problema é que as novas tecnologias, como AR, VR, AI e IoT, demandam cada vez mais capacidade de processamento no edge, então, uma hora ou outra, clientes que exigem esse tipo de serviço migrarão para plataformas de edge, que ofertam altíssima capacidade.
Sua CDN é assim? Então já passou da hora de usar uma plataforma de edge.
O que faz uma plataforma de edge ser moderna?
Que o mundo não vive sem a internet, é um fato – e isso, portanto, inclui as CDNs. Sistemas de distribuição de conteúdo mais sofisticados proporcionam uma experiência muito melhor para o usuário e, ao adicionar recursos de edge computing, os benefícios são maiores ainda, pois acrescenta-se poder computacional, segurança e observabilidade mais próximo dos usuários.
Então, respondendo à pergunta do nosso título, "O que faz plataforma de edge", a resposta é simples: adicionar todos os benefícios de edge computing à uma infraestrutura de distribuição de conteúdo.
Edge computing é a tecnologia mais moderna e sofisticada para impulsionar a economia hiperconectada. Isso porque, ao adicionar capacidade computacional mais próxima do usuário final, ganha-se maior controle, visibilidade, segurança e gestão do conteúdo a ser entregue e das aplicações desenvolvidas. E essa implementação proporciona uma série de vantagens cujo resultado final é, sem dúvida, aumento de receita, otimização de custos e mais oportunidades de negócios para as empresas.
Quais são as vantagens de uma plataforma de edge?
São inúmeras as vantagens que uma plataforma de edge proporciona, mas reunimos aqui as principais:
Descentralização: com os edge nodes distribuídos geograficamente, a rede de edge abrange mais territórios e pode estar presente em mais locais, em comparação com CDNs tradicionais que possuem PoPs centralizados.
Resiliência: mesmo quando um node ou um equipamento específico falha, o sistema continua operando, utilizando outros recursos da rede que garantem sua disponibilidade permanente.
Escalabilidade: o tamanho da rede e os recursos utilizados podem ser adaptados automaticamente, de acordo com a demanda.
Virtualização: os recursos podem ser virtualizados no edge, o que reduz custos, assim como a necessidade de gerenciar uma estrutura física.
Orquestração: os desenvolvedores podem implementar, gerenciar, controlar, monitorar e atualizar recursos no edge em tempo real, sem a necessidade de provisionamento, além de poder integrar outros serviços.
Automação: o uso de SDN (Software-defined Networking) facilita o uso de recursos, de modo que os desenvolvedores só precisam se preocupar com a criação e a execução de código e workloads no edge; sem provisionamento, manutenção ou tarefas operacionais.
Observabilidade: o modelo de edge computing oferece ferramentas para rastrear e monitorar todos os eventos e os comportamentos registrados em aplicações e redes. Isso permite melhores business insights e melhor entendimento do comportamento dos usuários.
Segurança: possibilidade de criação de perímetros de segurança multicamada, usando recursos como Web Application Firewall, Network Layer e DDoS Protection.
Padrões abertos: idealmente, uma plataforma de edge computing deve ser compatível com diferentes recursos, linguagens, equipamentos e que possa ser integrada com soluções de terceiros.
Modelo serverless: o provedor executa e gerencia os servidores e toda a infraestrutura, além dos recursos, o que elimina as tarefas de escalabilidade, planejamento e manutenção para desenvolvedores ou operadores.
Baixa latência e menor uso de largura de banda: resposta mais rápida já que as viagens para resolver as requisições são mais curtas.
Custos operacionais reduzidos: com menos viagens até a infraestrutura de origem, os custos de conectividade e infraestrutura diminuem.
Novos casos de uso: a infraestrutura de edge computing facilita o desenvolvimento de projetos com tecnologia moderna, como AI, AR, VR, IoT, machine learning, streaming de dados e vídeo, 5G e muito mais.
Ao escolher uma plataforma de edge, bem mais próxima do usuários finais e dos seus dispositivos, o processo de entrega de conteúdo e todos os outros envolvidos são potencializados ao máximo – e na era do "tempo é dinheiro", os milissegundos que a rede edge reduz são literalmente sinônimo de ganhar dinheiro.
A jornada do cliente em uma plataforma de edge
Com uma plataforma de edge, a sua jornada se torna mais simples e rápida, mas sem deixar de ser completa. E nada como uma jornada tranquila e intuitiva para deixar todos os envolvidos no processo satisfeitos – e é isso que a Azion oferece.
Veja como é fácil utilizar uma plataforma de edge, do início ao fim:
1º passo: Criar
Assim que você começa a usar uma plataforma de edge, já é possível criar, desenvolver, lançar e dimensionar aplicações sem restrições. Nesse momento, você foca na criação das aplicações, na definição das regras e dos parâmetros. Além disso, nessa fase você vai construir uma infraestrutura escalável com edge nodes, que podem ser configurados remotamente usando provisionamento zero-touch.
2º passo: Proteger
Nessa etapa, você vai definir questões de segurança da aplicação no edge – você pode escolher entre Web Application Firewall, DDoS Protection e Network Layer Protection ou todas as opções simultaneamente – que vão permitir que você rastreie tráfego malicioso, isole as OWASP Top 10 ameaças, se adapte a ataques zero-day, dentre outras.
3º passo: Entregar
Após criar as aplicações na plataforma de edge computing, é possível entregá-las a partir de uma rede global. Ou seja, nesse momento, você está pronto para usar a rede e o conteúdo está pronto para ser entregue. Há ainda a possibilidade de adicionar toda a inteligência (ou parte dela) de uma plataforma de edge à sua própria infraestrutura, através das soluções de orquestração.
4º passo: Observar
Enquanto a plataforma de edge entrega o conteúdo, com as soluções de análise de dados você pode ver exatamente tudo o que está acontecendo no seu sistema e como os usuários das suas aplicações se comportam. Isso porque você tem acesso a dados em tempo real sobre toda a operação, do início ao fim, que inclusive permitem prever eventos e evitar incidentes.
Escolhendo uma plataforma de edge
Agora que você já entendeu do que uma plataforma de edge é composta e quais são as suas vantagens, vamos listar alguns pontos importantes a serem considerados ao escolher uma CDN – ou seja, todos os benefícios que você e seu negócio irão obter se a sua infraestrutura foi desenvolvida em uma plataforma de edge computing.
E por que nós estamos falando isso? Por que uma plataforma de edge computing é o que há de mais moderno atualmente quando se trata de proporcionar ambiente, serviços e ferramentas que facilitam a vida e otimizam os resultados, tanto dos DevOps quanto dos negócios. Ela é mais rápida, confiável, tem menos custo e vai além, pois também ajuda a atender aos requisitos de compliance locais e a melhorar a experiência do usuário.
Dito isso, por que você deve considerar, então, escolher uma plataforma de edge? Mais especificamente, porque ela oferece:
Computação serverless
A computação serverless é um modelo de construção e execução de aplicações que não requer gerenciamento de servidor e otimiza ao máximo seu uso. Nesse modelo, as aplicações são agrupadas como uma ou mais funções, carregadas na plataforma e, em seguida, executadas, escaladas e cobradas de acordo com a demanda do momento. Dessa forma, a computação serverless elimina tanto as despesas por recursos desperdiçados quanto a necessidade de as empresas gerenciarem a própria infraestrutura. Um bom exemplo desse tipo de serviço é o Edge Application da Azion, que permite que o cliente construa as aplicações web para serem executadas na plataforma de Edge Computing da Azion.
Offload/multi-layer cache
Os sites e aplicativos de hoje são complexos e ricos em conteúdo, compostos por vários arquivos com necessidades muito diferentes em termos de armazenamento. Enquanto alguns objetos estão sujeitos a mudanças frequentes, outros permanecem constantes e, como resultado, podem ser armazenados em cache por um longo período de tempo. Para imagens estáticas e outros objetos que podem ser armazenados em cache por trinta dias ou mais, um cache L2 – como o Edge Cache da Azion – fornece uma camada de cache adicional entre o edge e a origem para reduzir ainda mais a carga na infraestrutura de origem.
Rede altamente distribuída
Uma rede altamente distribuída – como a da Azion – com muitos edge nodes espalhados pelo mundo, permite que load balancers e stacks de roteamento alcancem novos níveis de tolerância a falhas. Ao mover a transmissão de dados para o edge, ou seja, mais próximo dos dispositivos finais, há uma redução drástica na latência, a entrega de conteúdo fica muito mais rápida, onde quer que os usuários estejam, e os clientes conseguem reduzir custo, tempo gasto e riscos associados ao gerenciamento de infraestrutura.
Firewall programável
Um firewall programável é um produto de segurança que protege desde a camada de rede até a camada de aplicação. Por ser modularizado e extensível, permite ao cliente escolher os módulos que se adequam às suas necessidades e ao time de segurança encontrar os recursos mais avançados para proteger as aplicações contra todos os tipos de ataques. Ele amplia o perímetro de segurança até o edge da rede, uma vez que suas regras de controle de acesso são processadas diretamente na rede edge, mais perto dos usuários, evitando que requisições indesejadas cheguem a sua origem ou que tenham acesso às suas aplicações. A Azion também oferece essa solução: o pacote de ferramentas de segurança Edge Firewall, que conta com Network Layer Protection, Web Application Firewall e DDoS Protection.
Integração com Provedores de Serviços
A integração com provedores de serviços, também conhecidos como ISVs (Independent Software Vendors), permite impulsionar e agregar valor a uma aplicação ou a um serviço da web com a união do que as empresas parceiras oferecem de melhor. Como há uma grande variedade de soluções tecnológicas e cada empresa é especialista em determinada área (como segurança, IoT, AI e 5G), nesse tipo de parceria os ISVs criam e disponibilizam produtos que podem ser adquiridos pelos clientes da empresa que oferta o catálogo digital. A Azion também possui parcerias para integração de diferentes tecnologias e oferece esse tipo de serviço para seus clientes, tornando mais fácil e rápido encontrar, comprar, implementar e lançar um software executado no edge.
Observabilidade
A observabilidade potencializa a visibilidade sobre um sistema e torna o monitoramento mais seguro e eficaz. Isso acontece porque permite uma visão universal dos eventos, da performance que ocorrem em um sistema ou no ambiente em que está sendo executada, e do comportamento dos usuários. Ainda, além de identificar problemas em tempo real, a observabilidade entrega dados que permitem a observância completa do fluxo da aplicação, o que permite, também, a prevenção de falhas no futuro. Um exemplo desse tipo de serviço é o Edge Analytics da Azion, o pacote completo de ferramentas de observabilidade.
Serverless REST APIs
Serverless REST APIs permitem que diferentes aplicações ou seus componentes interajam entre si e poupam os desenvolvedores do trabalho de escrever códigos personalizados a partir do zero. Elas permitem que os sistemas de requisição acessem e manipulem recursos da web utilizando um conjunto de regras uniforme e predefinido, o que torna mais fácil entendê-las e construí-las. Além disso, outra característica é a flexibilidade, pois possibilita diferentes tipos de requisições e formatos de dados. A Azion também oferece essa solução: a Azion API, uma Serverless REST API baseada em requisições HTTPS, que permite a integração de sistemas na plataforma edge de maneira simples, rápida e segura.
Plataforma de Edge da Azion: a melhor e mais moderna solução de CDN
A plataforma de Edge Computing da Azion é, sem dúvida, a melhor escolha para o atual cenário em que vivemos, que exige nada menos do que experiências online perfeitas, no qual marcas e empresas têm mudado a maneira como se relacionam e se comunicam com seus clientes. Uma relação mais horizontal e direta, mas ao mesmo tempo desafiadora, com consumidores cada vez mais exigentes.
Mas por que a Azion é a melhor opção?
Porque a Azion é uma plataforma full-stack, aberta, extensível e programável, que simplifica e agiliza o modo como você cria o software.
Sua tecnologia de edge computing é escalável, ou seja, a Azion é responsável pela manutenção e administração da infraestrutura, alocando recursos de forma dinâmica para atender às necessidades e demandas dos clientes.
Além disso, sua arquitetura é descentralizada e distribuída, o que a faz oferecer menor latência, mais confiabilidade e alta escalabilidade em comparação com CDNs legadas e até mesmo soluções de cloud computing. Isso também permite o processamento de dados em tempo real, fundamental para aplicações time-sensitive de áreas críticas. A soma desses fatores refletem em um melhor desempenho, com menor custo operacional. E com suas +65 edge locations globais, é possível orquestrar o desenvolvimento em multi-cloud, on-premise ou em dispositivos remotos.
Mais do que oferecer uma excelente experiência do usuário, a Azion possibilita novas tecnologias e casos de uso para aplicações, segurança, rede, streaming de vídeo e games, IA, IoT, 5G – você escolhe.
E mais:
A plataforma de Edge Computing da Azion facilita a sua vida e permite que você se concentre no que faz de melhor: focar no core business do seu negócio, qualquer que seja o seu setor de atuação.
O diferencial da Azion
Ainda está na dúvida? A Azion vai além porque oferece:
Desempenho de rede
Elimine problemas de latência, evite lentidão no carregamento de páginas e gargalos com uma rede de edge distribuída.
Segurança no edge
Crie um perímetro de segurança em torno de seu conteúdo, aplicações da web e infraestrutura de origem.
Economia de custos de infraestrutura
Escale instantaneamente a entrega de conteúdo globalmente, mesmo durante picos de tráfego, e reduza o custo, o tempo e o risco de gerenciar a infraestrutura.
Poder de Edge Computing
Aproveite uma plataforma de edge computing global de nível empresarial, aberta, totalmente programável, extensível e amigável para o desenvolvedor.
Conclusão
Como você pôde ver, uma plataforma de edge é uma peça fundamental para o funcionamento da internet e do imensurável mundo online, indispensável inclusive para as relações sociais, tamanha a dependência que nós, seres humanos, criamos da vida virtual.
Vimos, também, que as nossas boas escolhas são como um efeito dominó: serviços e ferramentas modernas e adequadas para o seu negócio vão certamente resultar em sistemas com melhor funcionamento, que por sua vez geram clientes satisfeitos e, por fim, aumento de receita.
E você, já fez a escolha certa hoje? Venha para o edge. Escolha a Azion.